Os preguiçosos de plantão vão curtir essa notícia!

Um estudo americano descobriu uma relação entre a atividade cognitiva e atividade física e concluiu que as pessoas que usam mais o cérebro acabam tendo mais preguiça para realizar exercícios físicos, pelo menos durante os dias úteis.

O estudo analisou um grupo de voluntários para entender o estilo de pensamento dessas pessoas. Elas foram divididas entre os que “pensam mais” e os que “pensam menos”, segundo a escala de Necessidade de Cognição. Esse ranking avalia o quanto as pessoas gostam de desafios mentais: os mais pensantes consideram divertido encontrar soluções lógicas para problemas complexos e tem uma tendência maior a ficar viajando em pensamentos abstratos. Do outro lado estão as pessoas que não encontram um prazer especial em pensar demais. Preferem pessoas a pensamentos (geralmente são mais levados pelo emocional).

Os pesquisadores separaram os mais pensantes e os menos pensantes em grupos iguais de 30 pessoas.

Cada um recebeu uma pulseira que acompanhava a atividade física detectando os movimentos dos voluntários por 7 dias.

Depois de uma semana de testes e análises, os cientistas concluíram que as pessoas que usam mais o cérebro, se exercitavam muito menos que as outras. E isso não leva em questão somente uma corrida no parque ou fazer musculação, mas também o tempo que passavam de pé e até as caminhadas para ir no banheiro.

Uma das possíveis explicações é que, segundo pesquisas já realizadas anteriormente, pessoas com baixa necessidade de cognição se entendiam mais facilmente. Com isso, elas tendem a mudar mais de ambiente para conseguirem variar os estímulos que recebem. Já os CDFs clássicos conseguem se distrair internamente por mais tempo.

Uma curiosidade nesse estudo é que a diferença de atividade física diminuía durante os fins de semana. Os menos pensantes ainda se exercitavam um pouco mais, mas, especialmente aos domingos, o nível de exercício era quase igual. É que no domingo todo mundo é preguiço, certo?

Fonte: Superinteressante.