Um estudo recente, publicado na revista Emotion, mostrou como o “juízo social” avalia seus traços de personalidade. O experimento analisou o impacto de expressões faciais e corporais de “neutralidade”, “felicidade”, “tristeza” e “raiva”.

Entre os homens, a demonstração de raiva e neutralidade levavam o sujeito a ser percebido como dominante em seu meio, ao passo que manifestações de felicidade e tristeza tinham um efeito oposto.

Entre as mulheres, demonstrações de raiva ou felicidade foram associadas a traços de dominância, mas manifestações de neutralidade e tristeza não.

Então, meu camarada, se você quer se fingir de seguro, alfa ou dominante, nada de ficar recitando sonetos com olhares lânguidos. Menos ainda ficar sorrindo por aí feito um bobo alegre que acabou de tomar sua dose de fluoxetina.

Utilize seu olhar e sua linguagem corporal para transmitirem a ideia de que você pode ser um Hulk. Ou um bloco de gelo. Ou um Hulk dentro de um bloco de gelo. Ou gelo verde. Ou qualquer coisa assim – o efeito será o mesmo. Só não fique rindo enquanto tenta isso.

Agora rezemos: São Clint Eastwood rogai por nós…

Fonte: Hareli S, Shomrat N, Hess U. Emotional versus neutral expressions and perceptions of social dominance and submissiveness. Emotion. 2009 Jun;9(3):378-84.

Colaboração: Alessandro Loila.