Diferente do modelo padrão já comercializado pela montadora, a Black Series é um modelo mais agressivo em muitos aspectos.

O motor 6.3L V8 ganhou 60 cv, chegando a 631 cv. Todo esse esforço parece trazer poucas vantagens: a velocidade máxima continua em 317 km/h e a aceleração de 0 a 100 km/h fica apenas 0,2s mais rápida (3,6s). As portas tipo asa de gaivota são marca registrada no esportivo. Já o preço sobe 40% e beira R$ 1,2 milhão.

A nova versão é toda preparada pras pistas, e inspirada no modelo de competição SLS AMG GT3, mas é homologada para rodar nas cidades. Com discos de cerâmica, escape de titânio, chassi, motor e suspensão preparados, a especialidade do esportivo são as curvas, em velocidade, pois além de vestir pneus 325/30 R20 nas rodas de trás, conta com um sistema de bloqueio do diferencial que, junto com os controles de estabilidade e de tração, minimiza a rolagem da carroceria em sequências de curvas e mudanças bruscas de trajetória.

A saída de ar no capô ajuda a dissipar o calor do motor.

Além de ter partes estruturais em carbono, a SLS conta com esse material também no acabamento interno e de console.

Pode-se ter mais emoção ao dirigir desativando os controles eletrônicos no botão Sport Off, mas para isso é preciso contar com muita habilidade.

O Brasil espera a chegada do lote de 12 unidades, das quais nove já estão encomendadas. Muito provável que os compradores desse lote sejam os últimos a adquirir uma SLS nova, pois segundo informações da montadora, esse modelo deixará de ser produzido esse ano.

Fonte: Folha.