As dificuldades que tive ao abandonar as redes sociais
Neste ano de 2016 eu resolvi que uma das minhas metas seria abandonar de vez as redes sociais e o fiz até o presente momento. Salvo o twitter, que utilizo para divulgar os textos publicados nesse e em outros sites.
Até o momento pude observar alguns benefícios interessantes em ter essa atitude. Mas, ao mesmo tempo, encontrei algumas dificuldades por não ter mais redes sociais.
É sobre essas dificuldades que irei comentar nesse artigo, incluindo algumas maneiras de amenizá-las.
A dificuldade em ter contato.
Atualmente contatamos diversas pessoas diariamente através das redes sociais, seja para conversas mais simples, para troca de opiniões ou até mesmo para resolvermos alguns problemas e tirarmos dúvidas. Esse contato imediato, juntamente com disponibilidade quase que também imediata por parte da outra pessoa faz com que seja muito cômodo para o outro em nos contatar pelas redes sociais, deixando de lado os telefonemas e até mesmo as mensagens instantâneas.
Por esse motivo, uma grande dificuldade que venho encontrando nesse momento é que as pessoas param de me contatar, afinal, poucas pessoas ainda utilizam o celular para fazer ligações, e antes, algumas pessoas que conversavam comigo sobre assuntos interessantes, tiravam dúvidas, agora não conversam muito comigo, pois pessoalmente não dá tempo e não se dão ao trabalho de enviar um e-mail (algumas ainda dão, mas são minoria). E isso nos leva à próxima dificuldade.
A dificuldade em contatar o outro.
Assim como algumas pessoas pararam de me contatar ou pelo menos estão tendo mais dificuldade em entrar em contato comigo, o mesmo está ocorrendo por minha parte. Muitas pessoas que eu gostava de conversar não utilizam o e-mail com muita frequência ou eu simplesmente não tenho o contato de e-mail deles. Portanto, algumas conversas das redes sociais acabaram se extinguindo.
A solução passou a ser eu me encontrar com mais frequência com essas pessoas, o que nem sempre é possível. Mas um benefício que percebi de tudo isso é que agora eu dou mais importância para a conversa com a pessoa quando estou com ela, afinal, eu sei que não a contatarei em breve, e acredito que o mesmo ocorra por parte dela. Acredito que isso tornou-se uma coisa boa.
As pessoas começam a esquecer de você.
Uma dificuldade recorrente e recente que eu tenho percebido, por não ter redes sociais, é a seguinte: quem não aparece não é lembrado. Tenho percebido que muitos convites deixaram de serem feitos para mim por eu não estar em determinado grupo ou porque as pessoas não encontraram o meu perfil para convidar e assim por diante. Assim como, muitos eventos que são divulgados pelas redes sociais não chegam até mim, fazendo com que eu perca alguns.
Existe um benefício e um malefício aqui. O benefício é que eu não recebo mais nenhum spam ou convites para atividades que eu jamais faria. O malefício é que eu também deixo de saber de algumas atividades que poderiam ser do meu interesse. A dica é tentar informar-se com algumas pessoas sobre as atividades que possam ser de seu interesse ou buscar por outros meios de comunicação onde você pode ter essas informação. O interessante é saber filtrar as informações para descobrir aquilo que você deseja.
A pressão para ativar minhas contas.
Isso está se tornando algo muito recorrente e passei por essa situação atualmente. Em determinada conversa com um professor (que é um defensor das redes sociais), eu me senti coagido a ter um perfil em uma determinada rede, pois ele iria interagir com os alunos através da mesma, enviando artigos científicos e fazendo discussões. Quando informei sobre minha decisão de não ter esse perfil, senti um certo descaso em relação ao professor.
É claro que esse é apenas um exemplo, e que existem outros meios de se ter uma interação prazerosa na relação aluno/professor. Mas as pressões são inúmeras, seja por amigos, colegas, chefes ou professores (como no exemplo). Mas o importante é saber o quão importante realmente será ter um perfil em redes sociais ou não.
Eu particularmente continuo com a decisão de não ativar meu perfil, buscando por alternativas mais concertas e satisfatórias para substituir esse tipo de interação.
Leonardo545 Posts
É psicólogo e redator de conteúdos. Escreve, reflete e pesquisa sobre os mais variados temas. Não considera a escrita como trabalho, mas uma necessidade da alma.
4 Comentários
+18 - As dificuldades que tive ao abandonar as redes sociais - Vai o que Rola
14 de abril de 2016 at 19:16[…] Source link […]
Os benefícios em abandonar as redes sociais | Tudo Para Homens
20 de abril de 2016 at 15:55[…] Antes de iniciar a leitura desse artigo, preciso fazer um aviso: não pretendo, de forma alguma, tentar convencer que as redes sociais trazem algum tipo de problema para a sua vida ou tentar persuadi-lo para excluir suas redes sociais. Na verdade, o meu objetivo é apenas demonstrar alguns benefícios existentes em deixar algumas redes sociais de lado, trazendo algumas reflexões decorrentes de minha própria experiência, já comentada aqui. […]
Os Benefícios Em Abandonar As Redes Sociais | Alcatéia Masculina
20 de abril de 2016 at 15:58[…] Antes de iniciar a leitura desse artigo, preciso fazer um aviso: não pretendo, de forma alguma, tentar convencer que as redes sociais trazem algum tipo de problema para a sua vida ou tentar persuadi-lo para excluir suas redes sociais. Na verdade, o meu objetivo é apenas demonstrar alguns benefícios existentes em deixar algumas redes sociais de lado, trazendo algumas reflexões decorrentes de minha própria experiência, já comentada aqui. […]
+18 – Os benefícios em abandonar as redes sociaisVai o que Rola | Vai o que Rola
20 de abril de 2016 at 18:49[…] Antes de iniciar a leitura desse artigo, preciso fazer um aviso: não pretendo, de forma alguma, tentar convencer que as redes sociais trazem algum tipo de problema para a sua vida ou tentar persuadi-lo para excluir suas redes sociais. Na verdade, o meu objetivo é apenas demonstrar alguns benefícios existentes em deixar algumas redes sociais de lado, trazendo algumas reflexões decorrentes de minha própria experiência, já comentada aqui. […]