Vamos supor que você seja responsável pela educação de um menino. Um filho, um sobrinho, um irmão, um afilhado, um aluno, algum menino que lhe elegeu para ser sua figura masculina de referência. Como orientá-lo no desenvolvimento da sua Masculinidade?

A condução de um menino nessa construção deve basear-se em 4 pontos bem simples:

1. Respeite.

Meninos têm seus próprios assuntos, manias e necessidades. Existem diferenças biológicas e psicológicas óbvias entre os sexos que devem ser empregadas para ajudar os meninos na construção de sua Masculinidade, não para destruí-la.

2. Compreenda.

Meninos não são meninas e eles não querem ser meninas. Seus parâmetros sociais são completamente diferentes daqueles do sexo oposto. Meninos apreciam algazarras, explosões, futebol, e brincar de polícia e bandido.

3. Oriente.

Meninos aprendem de um modo diferente das meninas. Eles devem ser ensinados como aprender, precisam de modelos reais e suportes verdadeiramente masculinos. Páre de tentar fazer o menino interessar-se em como as meninas veem o mundo: permita que vejam o mundo do modo como quiserem.

4. Ensine.

Mostre a ele que o respeito e a disciplina são essenciais para uma vida boa e honrada; que a misoginia não presta; que esta cultura da “pegação” produz apenas imbecis carentes e solitários. Seria ideal que estes valores fossem ensinados também às meninas, mas isso não é um problema meu nem seu – vamos deixar que as mulheres lidem com seus próprios assuntos.

Mantendo a atenção para estes 4 pontos, será possível criar uma geração de Homens dos quais teremos orgulho. Os ideais de Masculinidade têm sido atacados por todos os lados. Sem que prestássemos muita atenção, a engenharia social moderna decidiu que meninos não precisam mais se tornar homens de verdade, que eles podem viver como versões infantilizadas de si mesmos e isso é algo aceitável e bom. Não é.

Apresente ao menino os ideais de Masculinidade ao mesmo tempo em que lhe mostra o narcisismo paralisante da Virilidade Tóxica e as intenções emasculadoras da sociedade. Ele deve estar ciente dos riscos dos extremos.

É hora de incutir um pouco de realidade e introspecção nessa alucinação coletiva, especialmente no que diz respeito ao modo como educamos nossos futuros Homens. Apenas assim teremos um pouco mais de equilíbrio em nossa sociedade.

Colaboração: Alessandro Loila.