Obesidade e Sedentarismo: Dois fatores que contribuem para a falta de qualidade de vida

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As muitas possibilidades de oferta de alimentos do mundo em que vivemos impõe uma necessidade de tomar muito cuidado ao selecionar o que iremos consumir; existem possibilidades quase infinitas, considerando a variedade de itens nas prateleiras de mercados tradicionais, lojas de conveniência e também nos aplicativos de delivery.

Com isso, as escolhas que fazemos são determinantes no nosso estado de saúde, podendo evitar diversos tipos de doenças.

Além disso, o sedentarismo é um malefício que só cresce e pode afetar até 500 milhões de pessoas no mundo todo até o fim da década, segundo a OMS, com doenças cardíacas, obesidade, diabetes e outras doenças não transmissíveis. É muita gente (praticamente o dobro da população inteira do Brasil). Aliás, por aqui o IBGE divulgou que em 2019 40,3% dos brasileiros são sedentários.

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Já dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS, 2020), apontam que mais da metade dos adultos apresentam excesso de peso (60,3%, o que representa 96 milhões de pessoas), com prevalência maior no público feminino (62,6%) do que no masculino (57,5%). Já a condição de obesidade atinge 25,9% da população: 41,2 milhões de adultos e das crianças acompanhadas na Atenção Primária à Saúde (APS) do SUS, 15,9% dos menores de 5 anos e 31,7% das crianças entre 5 e 9 anos tinham excesso de peso, e dessas, 7,4% e 15,8%, respectivamente, apresentavam obesidade. Dentre os adolescentes, os números foram de 31,8% e 11,9% apresentavam excesso de peso e obesidade, respectivamente.

“Para se ter uma vida melhor, o segredo é ter equilíbrio. Comer de maneira saudável, sem muitos excessos, pois os alimentos ingeridos têm o poder de manter a saúde do corpo e da mente em dia. Se exercitar regularmente e descansar também são algumas dicas para se manter saudável”, afirma o Dr. Rizzieri Gomes, médico cardiologista e especialista em melhoria da qualidade de vida. “Quanto mais eu cuido da minha saúde, quanto mais exercício eu pratico, quanto mais eu cuido da alimentação, menor o risco de doenças e, consequentemente, da utilização de medicamentos”, afirma o Dr. Rizzieri Gomes.

O médico ainda aponta que alguns dos alimentos a serem evitados são os processados como conservas, compotas de frutas, carnes salgadas e defumadas, sardinha e atum em lata, os ultraprocessados como (biscoitos recheados, bolos, sorvetes, batata frita, molhos prontos, pipocas, além do excesso de carnes vermelhas, bebidas alcoólicas, açúcar refinado, gorduras trans, saturadas e interesterificadas, entre outras. “Quando falamos em alimentação balanceada precisamos pensar nas escolhas que fazemos. Por exemplo, podemos e devemos priorizar alimentos frescos, preferir utilizar azeite ao invés de óleo, moderar no uso de sal e açúcar refinado, checar o rótulo dos alimentos que compramos no mercado. Não é preciso cortar tudo que se gosta de comer, mas evitar o consumo de alguns alimentos”, completa o Dr. Rizzieri.

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Agora, outra necessidade é ler os rótulos do que compramos (temos até um post sobre isso). Só que nem sempre é fácil entender as informações descritas neles. Uma pesquisa recente do Instituto de Nutrição da UERJ (Universidade do Estado do Rio de Janeiro), em parceria com o Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor, com foco nos aditivos alimentares, apontou que não há informações suficientes nas embalagens de alimentos vendidos no Brasil.

O estudo coloca um holofote nas falhas e inconformidades nos rótulos dos alimentos, dificultando a escolha segura de alimentos mais saudáveis. Os aditivos são usados intencionalmente em produtos como bebidas e alimentos ultraprocessados. Na lista de alimentos que contam com aditivos estão: refrigerantes e bebidas lácteas, presunto, salsicha, pães em pacotes e margarinas. Eles estão relacionados a uma série de doenças crônicas como obesidade, hipertensão, diabetes, câncer, e doença inflamatória intestinal.

Analisando rótulos

“É importante saber o que se está ingerindo. A busca da mudança do estilo de vida é uma trajetória. Lembre-se de onde você está e onde você pode chegar. Isso é o reflexo das mudanças que você pode fazer por você e pela sua vida. A saúde é algo que você não consegue mensurar, nós só percebemos quando a doença bate à nossa porta”, completa.

Colaboração: Dr Rizzieri Gomes.

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É médico cardiologista, focado na melhoria da qualidade de vida de seus pacientes, como ele mesmo define: tratar de saúde em vez de doenças. Foi o responsável pela implantação do protocolo de dor torácica no Hospital Check Up, de Manaus e por transformar a maneira como o infarto agudo do miocárdio é tratado na cidade, reduzindo a mortalidade por infarto agudo.

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