O crescimento meteórico dos Grupos Abertos do Viber
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Aplicativos de mensagens mobile já se tornaram populares há algum tempo. Whatsapp, Facebook Messenger, SnapChat, Viber, enfim a lista é grande. Mandar mensagens para alguém foi apenas o início.
Logo a formação de grupos de conversas entre amigos começou a se popularizar e vídeos e fotos passaram a circular dentro desses apps em uma velocidade absurda. Não há Facebook ou Twitter que consiga acompanhar a viralização de uma imagem ou vídeo através desses apps.
Experimente mostrar uma foto engraçadinha que descobriu no Facebook para um amigo, manifestando um certo ar de ineditismo. É bem possível que ele te diga: “Ahhhhh, eu vi isso. Recebi ontem no grupo do pessoal da faculdade”.
Dentro desses apps circulam todo o tipo de mensagem. Desde vídeos e fotos engraçadas a material pornográfico amador. Há inclusive muita gente se profissionalizando nesses canais. Procure algum amigo que tenha SnapChat e pergunte a ele se conhece algum canal de “meninas”. Se você não é usuário frequente do app, poderá até ficar surpreso.
Mas, o vem me chamando bastante a atenção nas últimas semanas é o Viber. Eu já havia instalado o Viber algumas vezes. Utilizei pra fazer algumas ligações internacionais e só. Como parei de ligar pra fora do país, resolvi deletar o app. Mas, a nova funcionalidade anunciada há quase 1 mês, fez com que eu instalasse novamente o app.
Whatsapp, Viber, Snapchat, Facebook Messenger. Papo é o que não falta 🙂
Trata-se dos Grupos Abertos, que nada mais são do que grupos de pessoas que conversam entre si – geralmente editores que fazem parte de blogs ou sites reconhecidos – sobre determinados temas. A novidade aí é que você pode “seguir” esses grupos, dando aquela “espiadinha”. Dá até uma sensação de voyerismo nisso tudo.
A principio a ideia pode parecer boba e desinteressante. Afinal, porque alguém iria seguir um grupo onde pessoas conversam entre si, sem que seja possível também que você interaja com elas? Pois é aí que vem o pulo do gato. Há grupos dos mais variados tipos e temáticas. Desde editores e jornalistas conversando sobre futebol a outros focados em cinema e séries, música, humor, tecnologia e por aí vai. Dependendo do grupo, as conversas são sim bastante interessantes.
É curioso observar o crescimento desses grupos. Em poucos dias, já há alguns na casa dos 100 mil seguidores, como o do programa Pânico. Há vários outros em constante crescente, como o grupo do Não Salvo, Omelete, Esporte Interativo e nós, do TPH, é claro 🙂
É algo que ainda não sabemos onde vai dar. Lembram quando o Twitter nasceu? Ninguém sabia ao certo qual seria o rumo daquela “brincadeira”. Logo vieram as #hashtags, os RTs e o canal começou a virar referência em notícias instantâneas. Pouco depois, a vocação pra interação em segunda tela surgiu.
Os Grupos Abertos do Viber tem poucos dias de vida. Talvez seja uma moda passageira. Mas pode ser que não, já que o app vem crescendo bastante. Com esse movimento, é até provável que o Whatsapp também incorpore a funcionalidade futuramente.
O fato é que esses Grupos me lembram muito os podcasts, só que em formato de texto. Também me fazem lembrar das listas de Twitter. É como sintonizar em um canal pra ser entretido. Quer humor? Selecione um canal de humor. Quer esporte? Acompanhe um canal de esporte.
Acompanhar eventos através desses Grupos também é bastante interessante. O Omelete, durante a CCXP, utilizou bastante a ferramenta para cobrir os bastidores do evento. O Pânico também atua de maneira semelhante antes, durante e após os programas. O Twitter já permitia isso, mas a forma como toda a conversa fica organizada em um canal específico no Viber, torna toda a experiência mais interessante.
Ainda não vi nenhum canal com foco em pessoas engajadas em política ou mesmo, líderes de manifestações. Mas logo deve aparecer. E vai ser bem curioso observar o desenrolar de tudo isso. Já imaginou um canal aberto onde médicos trocam experiências? Boring? Até pode ser. Mas sempre vai haver público.
As vezes acompanhar um Grupo Aberto no Viber é como estar em um bar ouvindo a mesa do lado.
E a medida que esses canais forem crescendo exponencialmente, vai virar questão de honra ser convidado para algum deles. Já imaginou um canal comprando um participante de outro? Tudo pela audiência 🙂
É possível que eu tenha ido longe demais. Talvez esses grupos percam o sentido depois das festas de fim de ano. Talvez continuem como estão e nunca chegarão a tornar-se algo realmente maior. Mas também é possível que seja o início de uma nova forma de compartilhar informação em grupo, já que a experiência mobile torna tudo mais dinâmico.
Sei que acompanhar esses grupos é mais ou menos como estar num bar e sentar ao lado de uma mesa que está tendo uma conversa pra lá de interessante e você acaba “sintonizando” seu ouvido na conversa só pra ver no que vai dar aquela discussão.
Para acompanhar o TPH no Viber, clique aqui e siga as instruções via QR Code ou, se preferir, acesse diretamente no Viber, procurando por Tudo Para Homens na barra de busca. Nos vemos por lá!
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Rodrigo Cunha96 Posts
Publicitário, geek, louco por cinema, música, games, livros e boas idéias nas horas vagas e não vagas. Tem medo de fazer compras em NY e beber num PUB de Londres e nunca mais voltar.
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