Hoje aconteceu, no Rio de Janeiro, o evento oficial de lançamento da nova camisa da Seleção que será usada na Copa do Mundo de 2014 no Brasil.

A coletiva foi realizada pela Nike no Forte de Copacabana e contou com a presença do Presidente da Nike Global, Trevor Edwards, e Martin Lotti, vice-presidente diretor criativo da Nike Futebol. Além deles também estiveram presentes o volante Luiz Gustavo, o ex-jogador Ronaldo (Fenômeno) e o técnico da seleção Luiz Felipe Scolari (Felipão).

O biotipo do jogador brasileiro também foi levado em conta na hora da criação do novo uniforme da Seleção Brasileira. Vários jogadores tiveram suas silhuetas escaneadas para permitir um caimento perfeito do uniforme de acordo com as características físicas da seleção. A tecnologia Dri-Fit, que extrai o suor do corpo para fora do tecido, para evaporação mais rápida, está presente em toda a peça. A temperatura do corpo, medida em testes que indicaram as áreas de maior aquecimento quando em movimento, é regulada pelas zonas de ventilação. Essas áreas são compostas por pequenos furos cortados a laser, que vão das axilas até o quadril, e garantem que o ar circule para manter o conforto. A trama do tecido Nike Dri-FIT “burnout” mesh é mais aberta ou fechada em cada parte da peça dependendo da necessidade de mais suporte ou ventilação para o corpo do atleta.

No design, a camisa mudou um pouco. As faixas verdes na gola Y e nas mangas ficaram menores, aumentando a presença do amarelo. Do lado esquerdo do peito, o escudo ganhou um novo tratamento. A inscrição “Brasil” na parte inferior não aparece mais, ratificando a condição de camisa mais conhecida do mundo. O escudo ainda recebeu uma costura em ouro metálico, que provoca um efeito cintilante. Na parte interna, dentro da camisa, surge a tradicional inscrição, “Nascido para jogar futebol”, presente desde 2010, uma homenagem ao povo que abraçou um esporte reconhecido como seu.

O grande destaque fica para a sustentabilidade, logo que a Nike buscou combinar desempenho atlético e menor impacto ambiental. O uniforme completo é 16% mais leve do que o anterior. Os shorts contam com 100% de poliéster reciclado, enquanto o tecido da camisa tem o mínimo de 96% do mesmo material e 4% de algodão orgânico. Até as meias foram redesenhadas para melhor performance e reduzir o impacto ambiental, sendo criadas com 78% de poliéster reciclado.

Para a confecção de cada uniforme, são recicladas cerca de 18 garrafas plásticas. Desde 2010, a Nike desviou mais de 2  bilhões de garrafas PET de aterros sanitários por meio do uso de poliéster reciclado. Muito utilizada pelos jogadores por baixo do uniforme, a camiseta de compressão, a Nike Pro Ultraleve, também é feita com 96% de poliéster reciclado – média de 5  garrafas PET por peça. E o short tem 87% de poliéster reciclado, uma média de 6 garrafas PET por unidade. Da cabeça aos pés, cada uniforme completo é o mais sustentável até hoje.

A camisa poderá ser encontrada em lojas de todo o Brasil a partir de 4 de dezembro, em duas versões: uma idêntica a dos jogadores, com preço sugerido de R$329 e uma para torcedores, por volta de R$229,90.

* O jornalista viajou a convite da Nike.