Logo hoje, faltando um dia para a já tradicional comemoração do Dia Mundial do Rock, morre Tommy Ramone aos 65 anos, em decorrência de um câncer no ducto biliar.

Tommy era o último integrante vivo do quarteto original The Ramones, que tocou junto pela 1ª vez em Março de 1974. Faz tempo mesmo. Esses caras simplesmente influenciaram uma geração enorme de bandas que muito provavelmente você conhece muito bem: Sex Pistols, The Clash, Nirvana e tantas outras.

É desnecessário falar sobre a relevância dos Ramones. São um mito. Na minha adolescência, foi a primeira banda de rock que eu ouvi. Eu sempre quis andar e ser aceito por aquela galera que tinha todos os discos importados de rock. Mas eu não era “cabeludo” e não tinha a “tal da internet” pra pesquisar sobre as bandas e iniciar uma conversa com alguém sobre o assunto. Era tudo na base da raça, dos contatos, das lojas de discos.

Lembro que um dia, um desses caras que eu me aproximei, disse: “Cara, eu acho uma boa você começar por esse”. Era simplesmente o 1º álbum dos Ramones. E, dali pra frente, eu trilhei o “caminho do rock”, mesmo sem ter deixado crescer o cabelo na época. Bem, na realidade houve uma tentativa meio frustrada, que acabou resultando em um infame mullet.

Pois bem, Tommy participou dos três primeiros discos do Ramones para, na sequência, seguir a carreira como produtor. Inclusive, chegou a co-produzir os dois últimos álbuns da banda. Enfim, ficam aí Marky Ramone e CJ Ramone.

Mesmo não sendo integrantes do quarteto original, são caras que mantém a banda “viva” de certa forma. De qualquer maneira, a música dos Ramones será eterna, sempre que o assunto for, simplesmente, música.