7 filmes brasileiros que você precisa assistir
Existe um conceito equivocado e proliferado entre as pessoas que no Brasil faz-se apenas filmes “ruins” ou comédias “pastelão”, para atrair o público. Outras pessoas ainda diriam que é “somente isso que dá dinheiro no Brasil”. Refletindo sobre essas afirmações negativas, resolvi assistir e reassistir alguns filmes brasileiros em busca de alguns que fugissem desse estereótipo negativo.
Para minha surpresa, encontrei grandes filmes com produção nacional que fizeram com que eu começasse a acreditar no nosso potencial para produzir longas de qualidade, reflexivos e interessantes, fugindo da premissa que permeia a mente de muita gente (infelizmente). Assim, elaborei essa lista com os filmes brasileiros de ótima qualidade e que valem a pena ser assistidos:
Houve Uma Vez Dois Verões (2002)
Roteiro e direção: Jorge Furtado.
Sinopse: O filme mostra a história de um jovem que ainda acredita que encontrará o seu grande amor, mas acaba encontrando uma jovem que pensa somente em conseguir dinheiro o suficiente para realizar a sua tão sonhada viagem para a Austrália. É nesse encontro que se desenrola a história do filme, recheada de reviravoltas.
Entre Nós (2013)
Roteiro e direção: Paulo Morelli.
Sinopse: No filme, jovens amigos decidem escrever e enterrar cartas destinadas a eles mesmos, para serem lidas no futuro. Uma tragédia então modifica completamente a amizade deles e acaba os distanciando. Dez anos depois eles se reencontram e precisam lidar com essa nova realidade, encontrando os segredos enterrados.
Hoje Eu Quero Voltar Sozinho (2014)
Roteiro e direção: Daniel Ribeiro.
Sinopse: Leonardo é um adolescente com deficiência visual e tenta lidar com a mãe superprotetora ao mesmo tempo em que busca sua independência. Quando Gabriel chega na cidade novas realidades e possibilidades começam a surgir, fazendo com que ele perceba o mundo de uma maneira diferente.
O Lobo Atrás da Porta (2013)
Roteiro e direção: Fernando Coimbra.
Sinopse: Numa delegacia, um homem, sua mulher e a amante dele são interrogados. Arrancados pacientemente pelo detetive, um após o outro, seus depoimentos vão tecendo uma trama de amor passional, obsessão e mentiras que levará a um final completamente inesperado.
Estômago (2007)
Direção: Marcos Jorge.
Sinopse: Raimundo Nonato foi para a cidade grande na esperança de ter uma vida melhor. Contratado como faxineiro em um bar, logo ele descobre que possui um talento nato para a cozinha. Com suas coxinhas Raimundo transforma o bar num sucesso. Giovanni, o dono de um conhecido restaurante italiano da região, o contrata como assistente de cozinheiro. A cozinha italiana é uma grande descoberta para Raimundo, que passa também a ter uma casa, roupas melhores, relacionamentos sociais e um amor: a prostituta Iria.
O Cheiro do Ralo (2007)
Roteiro e direção: Heitor Dhalia.
Sinopse: Lourenço é o dono de uma loja que compra objetos usados. Aos poucos ele desenvolve um jogo com seus clientes, trocando a frieza pelo prazer que sente ao explorá-los, já que sempre estão em sérias dificuldades financeiras. Ao mesmo tempo Lourenço passa a ver as pessoas como se estivessem à venda, identificando-as através de uma característica ou um objeto que lhe é oferecido. Incomodado com o permanente e fedorento cheiro do ralo que existe em sua loja, Lourenço vê seu mundo ruir quando é obrigado a se relacionar com uma das pessoas que julgava controlar.
Central do Brasil (1998)
Direção: Walter Salles.
Sinopse: Dora trabalha escrevendo cartas para analfabetos na estação Central do Brasil, Rio de Janeiro. A escrivã ajuda um menino, após sua mãe ser atropelada, a tentar encontrar o pai que nunca conheceu, no interior do Nordeste.
Existem outro filmes nacionais que fogem desse estereótipo negativo. Para essa lista citei produções menos conhecidas, deixando de lado os bons filmes que já são mais conhecidos.
E aí, ficou faltando algum filme imprescindível? Deixe a sua opinião nos comentários.
Leonardo545 Posts
É psicólogo e redator de conteúdos. Escreve, reflete e pesquisa sobre os mais variados temas. Não considera a escrita como trabalho, mas uma necessidade da alma.
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