Alguns dos carros mais dominantes da história da Fórmula 1
Com mais de 60 anos de história, a Fórmula 1 já vivenciou eras de total dominância de alguns carros e pilotos. Em praticamente todas as décadas, alguma equipe se sobressaiu sobre as demais e isso marcou os livros do esporte de maneira inesquecível. Uma história seleta em que tem brasileiros na lista.
FERRARI 500 (1952-53) – Com as saídas da Alfa Romeo e BRM em 1951, a Ferrari ficou praticamente sem concorrência. Com Juan Manuel Fangio ferido, Alberto Ascari, piloto da Ferrari, teve seu primeiro título conquistado de forma tranquila.
O modelo 500 estava pelo menos um ano na frente das outras equipes em desenvolvimento. Ganhou sete das oito corridas disputadas – recorde que permaneceu por muito tempo -, a única exceção de Indianápolis, que Ascari teve problemas mecânicos. O motor produziu cerca de 180 cavalos de potência, dominando completamente a categoria. A concorrência mais próxima produziu uma estimativa de 150-160 cavalos de potência.
Lotus 72 (1972-76) – Carro que proporcionou o primeiro título mundial de Fórmula 1 para o brasileiro Emerson Fittipaldi, o Lotus 72 da Ford V8 foi mantido pela equipe britânica entre 1970 e 1976, ganhando incríveis 20 corridas, três campeonatos de construtores e dois títulos de pilotos. Ele foi sendo atualizado ao longo dos anos, até que em 1977 ele foi substituído pelo Lotus 77.
McLaren MP4 / 4 (1988) – Este carro, muito conhecido pelos brasileiros, era pilotado por Ayrton Senna e seu companheiro de equipe, Alain Prost. O MP4/4 foi tão dominante que venceu 15 das 16 corridas daquela temporada. Com ele, Senna garantiu seu primeiro título mundial tendo apenas três pontos de vantagem para Prost.
O brasileiro era quase perfeito guiando o modelo, tanto que, no GP de rua da especial Monte Carlo daquele ano, ele chegou a abrir quase um minuto de vantagem para Prost. Pelo rádio, a equipe dizia: “Você está muito na frente, diminua o ritmo”. Entretanto, na busca pela perfeição, Senna acabou indo além da conta, e abandonou a corrida após danificar a suspensão direita. “Eu cheguei tão perto da perfeição naquele fim de semana e relaxei”, justificou Senna.
Williams FW14B (1992) – Considerado um dos carros mais avançados tecnologicamente da história da Fórmula 1, o Williams W14B proporcionou a Nigel Mansell conquistar o título mundial de 1992.
Originalmente projetado por Patrick Head e Adrian Newey em 1991, o carro provou ser rápido, porém frágil. No ano seguinte, mostrou-se “um carro de outro planeta”. Como novidade o carro teve transmissão semiautomática, suspensão ativa e controle de tração — o bólido ganhou 17 das 32 corridas em que competiu.
Ferrari F2002 (2002) – O carro dominou Fórmula 1 em 2002, bem como as quatro primeiras corridas de 2003. Desenvolvido por um motor V10 de 3.0 litros, foi conduzido por Michael Schumacher e Rubens Barrichello. Ganhou 15 corridas e levou ambos os títulos mundiais de piloto e construtores — o terceiro de Schumacher com a Ferrari.
RB9 – RED BULL (2013) – A Red Bull ganhou quatro campeonatos de construtores seguidos entre 2010 e 2013 — dominando completamente a categoria. O RB9 guiado brilhantemente por Sebastian Vettel ganhou 68% das corridas que disputou, incluindo nove vitórias consecutivas no segundo semestre de 2013, quebrando o recorde do modelo 500 da Ferrari.
W07 HÍBRIDO – MERCEDES (2016) – Em 2014 e 2015, a Mercedes ganhou o título dos construtores com grande quantidade de facilidade ao ultrapassar a marca de 700 pontos em ambos os anos – 701 e 703, respectivamente. Quando pensávamos que não teria como uma equipe ser tão dominante, o modelo W07 obteve a incrível marca 765 pontos nos construtores.
Em 2016, a Mercedes venceu 19 das 21 corridas disputadas e, por poucos detalhes, eles teriam completado varrido a temporada. Este modelo proporcionou a Nico Rosberg seu primeiro título mundial. Logo após a última temporada, o alemão decidiu se aposentar.
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