A história das gravatas
Já parou pra pensar de onde vieram as gravatas? Por que usamos uma gravata e por que ela é exigida em alguns ambientes? Já imaginou quem foram os primeiros a usarem e como ela evoluiu ao longo da história? Uma peça com a importância que ela tem (e às vezes a gente nem se dá conta) só pode ter uma história pra lá de importante. E grande. Por isso fiz um breve resumo e dividi a história da gravata em 3 momentos.
Os significados e suas origens
O mais legal na historia dessa peça não é nem sua evolução em termos de design, mas os motivos que fizeram os homens a utilizarem, dos mais diversos que a gente nem imagina.
A história recente mais conhecida da gravata é a que os franceses a pegaram da indumentária croata, regimento que passou por Paris nos século XVII. Eles usavam uma espécie de cachecol enrolado no pescoço de renda, linho ou musselina (os materiais variam de acordo com a fonte). Acredito que o material era usado de acordo com a estação (no inverno eles usavam lã). De qualquer forma, o fato é que essas primeiras gravatas foram popularizadas mesmo pelos parisienses (que ditam moda até hoje), e a nomearam “cravate” (croata em francês). Foi à partir daí que ela se espalhou pelo mundo.
Muito antes disso, foram identificados elementos nas múmias egípcias que acreditamos ser os tataravôs das gravatas. Eles usavam um objeto de ouro ou cerâmica em torno do pescoço do corpo que possuía a forma de um cordão com um nó. Sua função era proteger os defuntos do que eles acreditavam serem os perigos da eternidade. Foram usados também tecidos amarrados por nós frontais no século III A.C. pelo exército chinês e pelo exército da Roma antiga. Nessa época eram utilizadas para estancar o sangue durante as batalhas (ou seja: protegê-los).
Por muito tempo, aprender a dar nó na gravata era um ritual que marcava o fim da adolescência dos rapazes e, mesmo que não diretamente, a gente pode fazer uma comparação com os dias de hoje. Mas está para muito além disso: ao mesmo tempo que você pode se vestir elegantemente, ela também pode dar um toque cheio de estilo na roupa, se combinada com peças descoladas e informais. Elas já foram grossas, numa tentativa de perseverança quando a economia dos países mais ricos não estava próspera, ficaram finas quando o minimalismo invadiu a moda, foi usada no vestuário feminino na década de 80, quando as mulheres entraram no mercado de trabalho numa tentativa de inclusão, entre outros feitos. Hoje, a moda e a liberdade nos permitem usar em quaisquer ocasiões, nas cores, estampas, larguras e tamanhos que quisermos e nos sentirmos bem! Aproveite as dicas, reveja alguns posts sobre o assunto e monte looks bem bacanas à partir das gravatas para as festas de fim de ano!
Clique aqui e confira o que já falamos por aqui sobre gravatas.
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1 Comentário
Luiz Fernando Mongenot
2 de julho de 2014 at 16:38Olá Dhyogo Oliveira. Gostei muito desse post seu… Achei muito interessante a história da gravata. De fato não sabia suas origens. Aprecio muito o que escreveu e como amigo, se me permite, gostaria de fazer uma pequena correção… Você disse em seu post que a palavra “cravate” em francês significa croata em português. Pois bem, na verdade não… Le mot cravate tire de là son origine, une déformation du mot croate (tradução: a palavra gravata tira de lá sua origem, uma deformação da palavra “croate” que em francês significa croata). Acho que era essa parte que não estava bem traduzida no Wikipédia. Na verdade “cravate” é gravata em francês e o que fizeram foi uma “brincadeira” com a palavra “croate” ( croata em português) já que é de lá sua origem… Ok? Abraços, e continue nos trazendo coisas novas…