Originário de danças africanas, tudo indica que o samba tenha nascido na Bahia, mas acabou se adaptando muito bem em todos os cantos do país. Em São Paulo também encontrou terreno fértil em diferentes épocas com Noite Ilustrada, Osvaldinho da Cuíca e Adoniran Barbosa.

O primeiro samba da história se chama “Pelo Telefone” e foi registrado por um sambista chamado Ernesto Joaquim Maria dos Santos (o Donga) no dia 27 de novembro de 1916, 100 anos atrás.

Para celebrar o centenário da música e o dia nacional do samba, comemorado no dia 2 de dezembro, separamos 3 rodas de samba para conhecer na capital paulista.

Buraco do Sapo (Zona Norte)

Promovido todo segundo domingo do mês na Comunidade Buraco do Sapo (Freguesia do Ó) no cair da tarde, esta roda de samba existe há mais de 30 anos. No começo, eram poucos músicos, que foram ensinando as crianças da comunidade a tocarem, formando verdadeiras gerações de sambistas na região. Aberta ao público e com entrada gratuita, a roda de samba se tornou uma das festas mais tradicionais da capital paulista.

Samba do Maria Zélia (Zona Leste)

O segundo domingo do mês parece ser mesmo o dia preferido para o samba paulistano. Nesta data, rola das 15h às 22h o samba do Maria Zélia na comunidade de mesmo nome. Para entrar, basta levar 2 quilos de alimentos não perecível ou R$ 10. O encontro ficou famoso porque já foi prestigiado por músicos como Dudu Nobre e Almir Guineto e além da música, tem macarronada, diversão para as crianças e feira cultural.

Você Vai se Quiser (Centro)

Na Praça Roosevelt, o nome do bar diz tudo sobre o livre arbítrio desse samba. Quinzenalmente às sextas, a roda começa às 19h e vai até perto da meia-noite, com entrada a R$ 10. Já no sábado, a festa acontece semanalmente, dia que a partir das 16h, é servida uma feijoada por R$ 20. Bem conhecida dos paulistanos, a roda de samba do bar Você Vai Se Quiser é liderada pela própria dona do lugar: a cantora Graça Braga.

Fonte: TRAFI.