8 curiosidades sobre o churrasco gaúcho
Hoje, dia 20 de setembro, pode ser um dia normal para muitos brasileiros. Entretanto, é uma data especial para os nascidos no estado do Rio Grande do Sul. Nesse dia é comemorado o “Dia do Gaúcho”, e também a data de início da Revolução Farroupilha.
E como não falar de gaúcho sem citar churrasco?
Prato típico do estado, o churrasco reúne uma legião de fãs no Brasil e no mundo, e possui algumas curiosidades sobre seu histórico e preparo. Para isso, o garçom da Churrascaria Montana Grill, Magnos Zanatta, gaúcho de Constantina, listou oito curiosidades sobre o churrasco degustado por seus conterrâneos.
1 – Nome vazio, mas cheio de sabor: Se um dia você estiver no RS e alguém te oferecer um “Vazio”, fique tranquilo. A carne, conhecida também como fraldinha, é uma das mais degustadas nas mesas gaúchas;
2 – Acompanhamentos históricos: Entre os mais tradicionais acompanhamentos do churrasco gaúcho estão pratos como arroz carreteiro, feijão tropeiro, maionese de batatas, entre outros. “Muito comum vermos em SP e outras partes comer churrasco com pão, e já adianto: isso também é feito entre meus conterrâneos”, afirma Zanatta;
3 – Fartura no corte: Segundo Magnos, “Em SP que existe esse corte mais fino da carne. No RS, o pedaço tem que ser generoso e suculento, para que o sabor seja bem aproveitado”;
4 – Dicas para uma carne bem feita: Matéria prima de boa procedência, temperatura de armazenamento, quantidade de sal e temperatura do fogo. São diferenciais que, se bem executados, podem garantir mais sabor à carne. “Sabia que o ideal é assar a carne quando a brasa estiver bem vermelha, e não na labareda? Além disso, a distância entre a grelha e a brasa fazem toda a diferença na hora de assar”, ressalta;
5 – Chimarrão e carne combinam sim: A tradicional roda de chimarrão feita entre os gaúchos é conhecida e copiada em várias partes do Brasil. No RS, além de ser feita para degustar o mate, também é realizada antes de iniciar o churrasco, já que a erva abre o apetite;
6 – Tempo de assado: “Há diferentes tempos para diferentes tipos de carne. Uma costela, ou ponta de peito como chamamos, fica de 6 a 7 horas no fogo para ficar pronta. Já uma picanha ou uma fraldinha, de 5 a 7 minutos ou 10 minutos, respectivamente”, explica Zanatta;
7 – Rodízio? A ideia surgiu nos Pampas: Segundo o gaúcho, a história contada no site da Achuesp (Associação das Churrascarias do Estado de São Paulo), tem muito sentindo. “Antigamente, cada corte de carne era oferecido individualmente, como prato único. A história conta que em uma churrascaria do sul, o sistema nasceu por causa de um atrapalhado garçom. Ao entregar as carnes às mesas, ele trocou os pedidos, oferecendo a picanha a quem havia pedido costela, a maminha a quem solicitou o cupim e assim por diante, generalizando a confusão. Para acalmar o ânimo dos clientes, o dono da churrascaria, resolveu passar todas as carnes em todas as mesas e cobrar um preço único pelo almoço. Estava descoberto o rodízio, um sistema de sucesso e que agrada a todos”;
8 – Sobremesas? Pode trazer: Zanatta diz que entre as sobremesas mais pedidas pelos gaúchos para degustar após o churrasco estão o pudim, o sagu de vinho e o Chico Balanceado. Este último consiste em merengue, caramelo e doce de banana. “Além desses, pêssego em calda e doces em compotas são muito bem-vindos para comer depois de todo o rodízio de carne”, finaliza o gaúcho.
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