Trabalhador bonito tem melhor salário, segundo estudo.

De acordo com o economista americano Daniel Hamermesh, em seu estudo que acabou virando um livro chamado “Beauty Pays” (A Beleza Remunera), pessoas bonitas recebem salários maiores.

CONCEITO

O trabalho de Hamermesh não estabelece padrões para o que é ser bonito, o economista “driblou” essa questão. No estudo mais abrangente do livro, um grupo de avaliadores classificou a beleza do rosto de 2.774 profissionais. “Pessoas olham para fotos ou para indivíduos e [em geral] concordam sobre quem tem boa aparência ou não”, justifica. “Claro, nem sempre há unanimidade.”

O estudo concluiu que os trabalhadores americanos colocados entre os 7% mais feios ganham até 17% menos do que os 33% considerados mais bonitos. Hamermesh afirma ter verificado os efeitos da beleza em todas as profissões que pesquisou, incluindo professores, publicitários e economistas.

Mariá Giuliese, diretora-executiva da consultoria em aconselhamento de carreira Lens & Minarelli, diz que o mercado de trabalho valoriza a beleza física, mas que essa é uma preferência “inconfessável” dos empregadores.

COMPETÊNCIA

“Se beleza pagasse as contas, eu estaria perdido”, diz José Luiz Tejon, 59, executivo que atualmente dá aulas na FGV (Fundação Getulio Vargas) e na ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing). Ele sofreu um acidente doméstico quando tinha quatro anos. Ficou com o rosto severamente marcado e, mesmo depois de muitas cirurgias plásticas, tem cicatrizes.

“Se [a aparência] atrapalhou a vida profissional, eu não vi. Sempre tive a capacidade de fazer as coisas com o que tinha à mão.” Tejon diz que, por ter sido bem-sucedido, inclusive ao realizar palestras, o acidente “talvez tenha até ajudado”. “Acho que a personalidade é a grande marca das pessoas. Mas se alguém, além de possuir consistência, talento e boa formação, é bonito, pode ter facilidade no arranque.”

E aí, o que você acha? Beleza se põe na mesa de trabalho?

Fonte: Jornal Folha de São Paulo.

Guilherme

33 anos, blogueiro, publicitário e músico. Formado em Propaganda & MKT, é blogueiro há mais de 10 anos. Atualmente trabalha com conteúdo para internet e se aventura no mundo musical.

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Veja os Comentários

  • Um fator influencia o outro, quem ganha mais, tem maior acesso a "beleza", produtos, tratamentos e roupas, o que a torna mais "bonita".
    Não é regra, pois tem gente que nem o Ivo Pitangui resolve, kkkk, mas influencia.

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Guilherme