Segundo a história, o primeiro tipo de pão foi feito por volta de 8.000 a.C. no Oriente Médio. a “Quern” foi a primeira ferramenta de moagem conhecida. O grão era esmagado e os padeiros produziram o que hoje reconhecemos em sua forma mais próxima como chapatis (Índia) ou tortillas (México).
Os Egípcios foram os primeiros a usarem uma massa fermentada. Acredita-se que sua experiência em preparo (eles também já faziam cerveja), combinado com o clima quente, produziu a primeira massa de fermento do mundo… Com o acréscimo de levedura selvagem à mistura de pão, chegou-se a um tipo de pão mais parecido com os atuais.
Por volta de 600 a.C., os persas inventaram um sistema de moinho de vento para moer grãos e os mexicanos fabricaram as primeiras tortilhas de milho em torno de 100 a.C.
Em todo o mundo, nos séculos seguintes, os países desenvolveram suas próprias versões de pão. Alguns levedados, outros não. Os romanos inventaram a moagem de água por volta de 450 a.C. e, como tal, levaram o pão para o que foi posteriormente considerado como uma forma de arte. Curiosamente, os romanos mais ricos consideravam o pão branco como de melhor qualidade e mais adequado para os instruídos e ricos.
Da mesma forma, nos tempos medievais britânicos, a panificação tornou-se um símbolo de status. As classes mais altas preferiam os pães brancos finos, enquanto os de mais pobres ficavam com o centeio, o farelo e os pães mais “grosseiros”.
A adição de produtos químicos entrou em jogo no século XX. O pão ficou mais branco, mais macio e durou por muito mais tempo. A farinha foi muito processada, mas o governo reforçou a adição de minerais e vitaminas – o enriquecimento da farinha.
Nos últimos anos a tendência tem sido voltar à origem do preparo, focando em produtos naturais e integrais, com fermentos criados de forma artesanal e agregando um valor maior para o pão nosso de cada dia.
E aí, você conhecia a sua história?
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