A empatia, nada mais é, do que a capacidade de colocar-se no lugar do outro, ou seja, a capacidade de entender ao máximo os sentimentos alheios de acordo com a situação que ele possa estar vivendo. Entender isso nos faz perceber e respeitar o momento que ele está passando, além de ajudar a não julgarmos de forma negativa.

É impossível colocar-se no lugar da outra pessoa e sentir exatamente o que ele está sentindo, mas é possível perceber o que está se passando e entender como nós estaríamos com o ocorrido.

Gosto de pensar na empatia como a capacidade de nos desligarmos dos pensamentos negativos e pejorativos sobre o outro. Quando entendemos e percebemos isso, nos desligamos de conceitos pré-concebidos erroneamente. Pensando nisto, separamos 5 reflexões para que seja possível exercitar a empatia e compreender melhor o outro sem julgamentos e preconceitos.

Veja o outro como um igual.

Perceber o outro como um igual é entender que você está sujeito a ter pensamentos, sentimentos e comportamentos semelhantes a ele de forma que, quando alguém comporta-se de maneira negativa próximo a você, será possível perceber que é um comportamento passível de ocorrer dependendo das circunstâncias. É livrar-se do pensamento “eu jamais faria isto que fulano fez”, tendo em vista que agimos de acordo com as situações e demandas sociais.

Entenda as circunstâncias.

Todos os comportamentos (assim como os pensamentos e sentimentos) tem um motivo de ocorrer. Os sentimentos, assim como os comportamentos negativos e positivos são passiveis a todos. Um pensamento/sentimento negativo pode levar a um comportamento negativo, ou não. Isto depende da forma como a pessoa aprendeu a lidar com determinado pensamento/sentimento. Desta forma, é preciso entender as circunstâncias, para então perceber os sentimentos/pensamentos que possam ter acarretado no outro levando-o a agir de determinada maneira. Geralmente julgamos somente a ação do outro, sem prensar nos motivos intrínsecos dos mesmos.

Veja o outro como capaz.

Ver a outra pessoa como capaz significa perceber que ele é capaz de resolver suas próprias questões, mesmo precisando de uma parcela de ajuda. Ele é quem saberá os caminhos para resolver seus problemas e conflitos. Isto significa, que nunca devemos sentir “pena” do outro. O sentir “pena” significa acreditar que o ele é incapaz de resolver suas próprias questões, o que dificilmente é verdade. Sendo que este é o pior sentimentos que podemos ter em relação a outra pessoa.

É preciso entender e respeitar.

Entender e respeitar são dois temas distintos mas que devem andar juntos. Entender, significa perceber o modo como o outro percebe e entende os conceitos, pois é desta forma que ele irá criar suas opiniões de acordo com as próprias experiências, que diferem da sua. Levando em consideração a história de vida e a forma como ele experienciou e aprendeu determinados assuntos fica mais fácil entender a opinião dele, por mais que seja diferente da sua. É também uma forma de colocar-se no lugar do outro e agir de forma empática. Respeitar significa aceitar esta opinião. Quando a entendemos fica mais fácil de respeitarmos.

Você entende o outro a partir de sua própria subjetividade.

Nós entendemos e nos colocamos no lugar do outro de acordo com nossa própria subjetividade, ou seja, de acordo com nossos pensamentos e sentimentos, levando em conta nosso “mundo interno”. Por isto a empatia significa entender ao máximo o outro, ou seja, dentro do que é possível para você. Exercitá-la então, pode significar que você precisa deixar de lado algumas questões pessoais para que o entendimento seja maior, lembrando que jamais será um entendimento completo do outro, pois nunca será possível conhecer e compreender o outro por inteiro.